Alcachofra parece uma flor inexpugnável com suas pétalas duras e grossas, totalmente fechada e uma aparência muito estranha para a maioria das pessoas.
Mas por baixo dessa armadura ela guarda um coração que, se não é tão doce quanto gostariam os românticos, é irresistível para quem gosta de sabores mais fortes.
Originária do sul do Mediterrâneo a alcachofra é usada na culinária desde o tempo dos faraós no Egito.
Rica em cinarina, taninos, flavonóides e luteonina ela estimula as secreções do fígado e da vesícula e é diurética
Cada 100g contém cerca de 60 calorias e também contém cálcio, ferro e fósforo, vitaminas do complexo B, potássio, iodo, sódio, magnésio e ferro.
Sobre ela existem mitos envolvendo o amor de Zeus por uma mortal e um lindo poema de Ibn ‘Ammar, nascido em 1031 perto de Silves.
Fontes: O baú de história

Sei, sei… você vai dizer que não vê muita graça em ter de cozinhar alcachofra, essa flor dura, cheia de espinhos para poder comer pequenos bocados no início de suas folhas e chegar a um coração pequeno e com gosto “levemente” amargo.
Que tal então descobrir que, se nossa flor não se destaca no quesito beleza, o mesmo não se pode dizer em relação aos benefícios que o seu consumo pode trazer para nossa saúde.
Vejamos:

P.S:
- Expectoração só vale para sistema respiratório, é evacuação.
- É bile, não Bille.
Ok, mas quanta alcachofra tenho que comer para ter todos esses benefícios?
Então, veja só como ela é generosa, quase todos eles podem ser adquiridos tomando seu chá.
Amargo? Muito, mas você se acostuma.
Se eu esqueci da receita?
Claro que não, aqui está ela.
Espero que tenham gostado e experimentem.