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Home » A Cozinha no Mundo » Notícias. » Saber comer é pura informação. Texto valioso de Cristina Sales

Saber comer é pura informação. Texto valioso de Cristina Sales

03/04/2014 by Sheila

Veja a receitaImprima a receita

Alimentos que nos chegam ao prato não foram feitos para comer, diz a médica Cristina Sales.

Cristina Sales

E se o seu organismo não reconhecer aquilo que você come como um alimento?

Defende-se, inflama-se, fica doente. É o que fazem muitos dos produtos que levamos à boca. Cristina Sales, médica e especialista em alimentação, garante que na origem da maioria das doenças que afetam o homem do século xxi está o que comemos e o modo como o fazemos. É que os alimentos são veículos de comunicação: dizem às células como devem comportar-se.Precisamos de mudar a forma como nos alimentamos?
É obrigatório que o façamos porque a alimentação que a população dos países ocidentais, incluindo Portugal, passou a fazer nos últimos cinquenta anos é o que está na origem da maior parte das doenças endócrinas, metabólicas, autoimunes, degenerativas e alérgicas. As novas epidemias devem-se sobretudo aos estilos de vida e à alimentação que fazemos desde o pós-guerra.
A alimentação é decisiva para a saúde e o bem-estar mas está a provocar doenças e a aumentar a mortalidade precoce?
A geração dos nossos filhos terá uma esperança de vida mais reduzida do que a nossa por causa dos estilos de vida e da alimentação. Primeiro, os produtos altamente processados pela indústria alimentar conduzem a uma desnutrição em nutrientes fundamentais e ingerimos uma grande quantidade de calorias vazias. Segundo, são muito diferentes dos alimentos originais e o organismo não sabe lidar com eles, não os reconhece como alimentos. Depois, há uma sobrecarga tóxica inerente à alimentação que provém dos agroquímicos (da produção), dos conservantes, corantes e adoçantes que são adicionados para preservar os produtos durante mais tempo e para os manter bonitinhos.

São alimentos para ver…
Os produtos que nos chegam ao prato foram feitos para vender e não para comer. Não têm nada que ver com os alimentos que ingerimos e que nos fizeram viver e sobreviver ao longo de milhões de anos. Esta mudança ocorreu tão depressa que o organismo não está adaptado para gerir, digerir e assimilar estes produtos, pelo contrário, vê-os como substâncias estranhas e reage, inflamando-se.
Como é que podemos livrar-nos dessa teia?
As escolhas alimentares são condicionadas pela publicidade, as pessoas não são ensinadas a escolher. Quem é que é ensinado a consumir maçãs ou laranjas? Ninguém. A informação que passa de forma subliminar através dos anúncios da TV e dos jornais é que se deve beber sumo de maçã e de laranja. Mas se alguém ler os rótulos das embalagens verifica que contém imenso açúcar, frutose, acidificantes, etc., e o que falta é a maçã e a laranja. É preciso informar, ensinar e consciencializar a população.
A atitude da indústria alimentar tem de mudar?
No global sim, mas também depende do que a indústria faz. A conservação de alimentos através da congelação, por exemplo, é perfeita. Os legumes congelados são uma ótima opção, por vezes mais económica, e chegam ao consumidor mais frescos e com mais nutrientes do que os que são mantidos durante cinco ou seis dias nas cadeias de distribuição. Já quando falamos de alimentos que têm de levar uma quantidade enorme de aditivos para serem consumidos – é o caso das carnes de muito má qualidade e dos aproveitamentos que se fazem dos restos dos mariscos – é diferente. Sempre que tivermos de dobrar a língua muitas vezes para conseguir ler o que está escrito nos rótulos é porque não é comida. Não compre. Será qualquer coisa que do ponto de vista nutricional, químico e metabólico está muito longe do alimento original.
Está a falar de alimentos que duram ad eternum?
Por exemplo. Como é que duram? Fizeram-se estudos com hambúrgueres e batatas fritas – uns feitos em casa, com carne picada, e batatas que foram descascadas, outros com produtos processados e embalados – e verificou-se que ao fim de trinta ou quarenta dias alguns hambúrgueres se mantinham iguaizinhos. Não se degradaram, ao contrário dos que foram feitos em casa, que estavam estragados três dias depois. Ora alguém acha que uma coisa daquelas pode ser comida?
Quando ingerimos produtos desse tipo como é que o organismo reage?
Defende-se e inflama-se ou agarra naquelas coisas que não considera importantes e arruma-as nos depósitos de lixo, que são as células gordas. Estas, além de serem o nosso reservatório de energia, são também o depósito de substâncias tóxicas que o organismo não metaboliza ou não utiliza para impedir que entrem nos circuitos mais nobres. Esta acumulação de lixo cria bloqueios bioquímicos e alterações metabólicas que impedem as células de trabalhar em condições. Hoje ninguém sabe que consequências é que isto tem para o cérebro e o sistema imunitário e para o bom trabalho hepático e digestivo. Os circuitos da toxicidade são cruzados – se uma pessoa come de vez em quando um gelado, um iogurte, umas bolachas ou um sumo que tem um determinado corante é uma coisa, mas se o faz com regularidade, ao fim de seis meses já ultrapassou as doses suportáveis e entra em sobrecarga tóxica.
E o que é que acontece?
Veja-se o ácido fosfórico, um aditivo que está presente em alimentos de consumo diário, como os cereais de pequeno-almoço e os refrigerantes. Quem ingere estes produtos todos os dias, além de ficar com o sistema acidificado e perder cálcio (uma compensação do organismo que depois predispõe à osteoporose), também fica numa excitação – o ácido fosfórico é um estimulante cerebral e é óbvio que uma criança que de manhã come um prato de cereais chega à escola e não para quieta. O ácido fosfórico altera o comportamento e em determinadas concentrações é neurotóxico.
Como é que os alimentos atuam no organismo?
Os alimentos servem para construir tecido, osso, órgãos, etc., e para nos darem energia, mas o que as ciências da nutrição têm vindo a mostrar é que os alimentos são essencialmente moduladores do comportamento celular – são informadores das células, dizem-lhes como devem funcionar. Imagine que tem um prato com uma determinada quantidade de proteínas (peixe ou carne) e outra de hidratos de carbono. Só a proporção entre a quantidade de carne e batatas ingeridas vai informar o organismo da necessidade de produzir uma hormona ou outra, neste caso insulina (que é a hormona do armazenamento) ou glucagon (a hormona do desarmazenamento).

Explique lá melhor…
Se comer mais proteínas do que hidratos de carbono vai produzir mais glucagon e induzir o metabolismo a ir buscar gordura acumulada para disponibilizar às células, ou seja, vai desarmazenar. Mas se comer mais arroz, massa ou batatas vai dar uma ordem em sentido contrário, vai dizer que é precisa mais insulina e vai acumular gordura.
Mas se as pessoas forem ativas podem queimar essa energia…
Isso é outra coisa, o que importa reter é que na proporção hidratos de carbono/proteínas a quantidade de açúcar que chega aos sensores do tubo digestivo aciona imediatamente uma ordem de libertação de glucagon ou de insulina. Se a indicação é libertar glucagon, o organismo vai usar a gordura acumulada, se a ordem for para libertar insulina, o organismo vai armazenar gordura. Isto é pura informação.
Quem quer perder peso tem de saber isso, certo?
Se a pessoa tiver consciência da informação que dá ao corpo tem muito mais capacidade para o modular. Outro exemplo. A leptina, a hormona que sinaliza o apetite, que depende sobretudo do ritmo solar. Ora, uma pessoa equilibrada, que durma de noite e trabalhe de dia, produz mais leptina de manhã (e tem apetite) e ao fim do dia produz menor quantidade (o apetite diminui). Se uma pessoa comer muito à noite estraga este equilíbrio e a certa altura está sempre com fome porque inutilizou os sensores da leptina. Nós somos mamíferos e de noite, quando dormimos, não precisamos de comer. O nosso corpo tem a sabedoria para sinalizar o apetite em função da hora do dia – comer muito à noite estraga essa sinalização, faz ter apetite a toda a hora.
A alimentação é bioquímica?
Os alimentos são veículos de comunicação. Se fizer uma refeição de gordura saturada – uma sopa com um chouriço e depois um cozido à portuguesa – dá um sinal à cárdia (esfíncter entre o estômago e o esófago) para alargar e é assim que ocorrer o refluxo gastroesofágico e aparece a azia. A gordura saturada é um sinal que se dá à cárdia para se manter aberta. Se no dia seguinte a mesma pessoa só comer azeite ou gorduras de peixe não terá azia. Sabe porquê? É que o azeite ajuda a fechar a cárdia. Este é outro exemplo que ilustra a importância do conhecimento. Pessoas mais esclarecidas fazem escolhas mais acertadas.
A forma como nos alimentamos dita o comportamento das células?
Quando ingeridas, as gorduras saturadas e as gorduras ómega 6 (provenientes essencialmente dos animais e dos cereais, sobretudo da soja) são a estrutura a partir da qual as células fazem substâncias pró-inflamatórias. As gorduras ómega 3 – provenientes das algas e dos peixes – são as que permitem que as células produzam substâncias anti-inflamatórias. Se uma pessoa tem uma doença inflamatória (por exemplo, uma alergia, artrite ou doença autoimune) e come muita gordura saturada, esta vai funcionar como substrato para a fogueira e agravar o processo inflamatório da doença que já tem. Ao contrário, se a pessoa ingerir gorduras ómega 3, vai ser capaz de construir extintores de incêndio para que as suas células produzam anti-inflamatórios.
Há outros exemplos?
Se uma pessoa tem tendência depressiva porque não consegue produzir serotonina em quantidade suficiente, deve comer os alimentos que têm os aminoácidos precursores da serotonina – a carne de peru, por exemplo, é extremamente rica em triptofano, que é um precursor da serotonina. Se a pessoa souber isto, no outono, quando o tempo fica mais escuro, porque é que não há de comer mais carne de peru em vez de carne de vaca?
A alimentação e o processo digestivo podem agravar ou controlar certas doenças?
Sim, se uma pessoa tem uma predisposição genética para a diabetes, Alzheimer, etc., a doença só vai manifestar-se se o gene for ativado. Mas o que as pessoas precisam de saber é que os genes também podem ser desativados – é a modulação genética através da nutrigenética. Como? O que ativa ou suprime a expressão dos genes é a presença de determinados fitoquímicos, substâncias que também se encontram nos alimentos.
Podemos dizer que há alimentos anti-inflamatórios?
Claramente. Os que têm ómega 3 – sardinha, cavala e os peixes das águas frias do Norte. Algumas substâncias vegetais dos legumes (tomate), frutos (quivi) e especiarias (a curcuma, que confere a cor amarela ao caril) também têm efeito modulador de alguns genes pró-inflamatórios. Mas alimentos anti-inflamatórios devem ser consumidos, independentemente de se ter doença ou não. Hoje sabe-se que um cérebro com Alzheimer já está inflamado vinte anos antes da manifestação da doença. Todas as doenças degenerativas começam com processos inflamatórias, as autoimunes também. Não conhecemos é as causas.
Há substâncias que devem mesmo ser eliminadas da alimentação?
Os aditivos químicos. Falo das substâncias químicas que não são alimentos, que são usadas pela indústria alimentar e podem ser geradoras de inflamação em contacto com o organismo. A vida corrente não nos permite evitar todos os aditivos, mas se estivermos despertos para esta realidade teremos mais atenção, faremos escolhas mais saudáveis e ingerimos menores quantidades.
E as gorduras?
As gorduras ómegas 6, que se encontram nas margarinas e nos óleos e que são provenientes da soja, do milho e do amendoim, são claramente pró-inflamatórias. Precisamos de ómega 6 no organismo, mas em quantidades muito reduzidas. O problema é que a cadeia alimentar atual é geradora de uma alimentação extraordinariamente rica em ómega 6 e pobre em ómega 3. Basta pensar que, dantes, as galinhas e as vacas comiam erva, agora comem rações provenientes da soja; os peixes comiam algas, agora comem rações também com soja. Os produtos alimentares que usamos são essencialmente da linha produtora de ómega 6.
Nos supermercados temos centenas de alimentos à escolha. Precisamos de tanta coisa?
Não precisamos de tantos produtos alimentares, necessitamos é de maior diversidade alimentar. Essas centenas ou milhares de produtos que vemos nas prateleiras são provenientes de quatro ou cinco alimentos – cereais, lácteos, açúcares e gorduras – e da indústria de processamento. Se olharmos para a quantidade de legumes, frutos, oleaginosas e peixe que as pessoas comem no dia a dia verificamos que não há variedade alimentar, as pessoas comem quase sempre o mesmo. Já pensou na variedade de saladas que é possível fazer? Mas se perguntar a alguém qual é a que come diz-lhe alface e tomate.
No supermercado fazemos escolhas condicionadas pela publicidade e o marketing. Como podemos fugir a isso?
Só vai mudar com a informação dos cidadãos. Nos países do Norte da Europa, onde a população é muito mais esclarecida, não encontramos nos supermercados esta quantidade enorme de alimentos-lixo – basta verificar que o espaço ocupado por refrigerantes, cereais de pequeno-almoço e óleos alimentares é muito reduzido. Exatamente o oposto do que se passa em Portugal.
A crise económica e as dificuldades das famílias podem piorar ainda mais a alimentação dos portugueses?
Também pode acontecer o contrário. Numa altura em que todos sentimos uma necessidade absoluta de gerir muito bem os orçamentos familiares, devemos fazer listas de compras de forma racional. E antes de comprar certos produtos alimentares, é obrigatório perguntar: «Preciso mesmo disto? Vale a pena? Faz-me ficar mais forte, vital, inteligente? Tem mais nutrientes?» Ocasionalmente, podemos comprar os tais alimentos que não comportam nenhum valor acrescentado mas que agradam ao paladar, mas isso é num dia de festa.
De que produtos podemos e devemos mesmo prescindir quando vamos às compras?
Devemos tirar os refrigerantes, cereais com açúcar, pastelaria, óleos e margarinas – para cozinhar devemos usar o azeite, só azeite. Todos os refrigerantes são um estrago de dinheiro – as pessoas devem beber água. Os cereais com açúcar (os de pequeno-almoço e as bolachas) também são prescindíveis – devemos escolher cereais completos, integrais, que até são mais baratos. Compare-se o preço de uma caixa de cereais de pequeno-almoço com o de um pacote de flocos de aveia, que são altamente nutritivos. A aveia é muito mais barata e muito nutritiva.
Mas comprar carne magra e peixe gordo, frutos e hortaliças é muito mais dispendioso…
Mas há estratégias que podem ser implementadas. Uma é comprar carne de melhor qualidade e comer menos quantidade e menos vezes. É preferível comer carne três vezes por semana em vez de comer carne gorda todos os dias. Além disso, toda a gente ganha se fizer uma alimentação vegetariana dois dias da semana e em vez da carne comer, por exemplo, arroz de feijão ou grão-de-bico com massa. Se se acrescentar hortaliças, ervas aromáticas e azeite, podemos dizer que são refeições perfeitas. Menos carne, mas de melhor qualidade; mais peixe (incluindo cavala e sardinhas, frescas ou em conserva de azeite) e ovos (podem ser consumidos três ou quatro por semana) são opções a privilegiar.

Não retira massa, arroz ou batatas ao seu carrinho de compras?
Não, mas reduzo as quantidades ingeridas. No prato devemos ter pequenas porções de massa, arroz ou batatas e maior quantidade de hortaliças, legumes e leguminosas.
Fala-se muito na responsabilidade social da indústria farmacêutica, que ganha dinheiro à custa do tratamento dos doentes. E quanto à responsabilidade social da indústria alimentar, que ganha dinheiro atirando-nos para a doença?
A indústria alimentar está a fazer maus alimentos, mas a verdade é que as pessoas só compram o que querem. Sei que quanto menor é a informação maior é a permeabilidade ao marketing, mas o caminho também se faz através da informação dos cidadãos e da sua responsabilização. Custa-me imenso ver nas caixas de supermercado que as pessoas aparentemente mais pobres também são as que levam os carrinhos repletos de produtos inúteis e nefastos para a sua saúde. É preciso repensar a política alimentar e inovar.
QUEM É CRISTINA SALES E O QUE É A MEDICINA FUNCIONAL INTEGRATIVA?
A medicina que Cristina Sales exerce dá pelo nome de medicina funcional integrativa – reúne diferentes disciplinas, profissionais e recursos terapêuticos, é centrada na pessoa e procura entender onde estão os desequilíbrios que desencadeiam a doença. Para uns, trata-se de uma abordagem vanguardista, mais adaptada aos pacientes, ao tratamento e controlo das chamadas doenças da civilização. Para outros, a prática médica de Cristina Sales ainda gera alguma desconfiança. Quem não receia são os doentes que a procuram – sobretudo pessoas que vivem com doenças crónicas (alergias, enxaquecas, fadiga crónica, doenças inflamatórias, endócrinas, metabólicas e autoimunes) e que não encontraram resposta satisfatória para os problemas que as afetam. Uma consulta com a médica do Porto dura uma hora e não se marca de um dia para o outro. Porque os pacientes já são muitos e porque as palestras e conferências em que Cristina Sales é oradora convidada também são frequentes.

Consulte o blog da autora Medicina Funcional Interativa

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O melhor dia possível a todos. Estarei menos pres O melhor dia possível a todos.
Estarei menos presente por aqui nos próximos dias, mas em compensação no próximo post trarei tudo - pouco, mas já satisfatório - que aprendi para fazer um pão incrível.
Aguardem.
Enquanto isso, cozinhe para quem você ama, se puder fique em casa, mantenha o distanciamento social e use máscara.
Covid mata, ignorância também.
.
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#cosiblog #cozinhasincera #pão #paofeitoemcasa #paocaseiro #paofermentacaonatural #fermentacaonatural #sourdoughbread #bakingfun
Bacalhau Confitado no Pote Uma receita perfeita pa Bacalhau Confitado no Pote
Uma receita perfeita para presentear aqueles que não poderão estar junto nesse Domingo de Páscoa.

Para essa receita ficar perfeita ela deve ser preparada pelo menos 1 dia antes  de ser consumida. Quanto mais o bacalhau permanecer no pote, mais o azeite irá penetrar em suas camadas dando a ele umidade e sabor. 
INGREDIENTES:
- 2 postas de bacalhau dessalgada totalizando 750g
- 1 cebola. Podem ser mini cebolas.
- 6 dentes de alho. Use quantos quiser.
- 1/2 pimentão pequeno vermelho. Algumas fatias.
- 1/2 pimentão amarelo. Pode usar os dois pimentões, só um ou nenhum. O pote é seu, você manda.
- 3 folhas de louro
- Pimenta do reino, ou biquinho, ou...
- Azeite de oliva o quanto baste para cobrir tudo. Usei 150 ml
- 1 pote de vidro com tampa do tipo que vem com palmito ou pepino ou de conserva se vc tiver.
PREPARO:

1. Dessalgue o bacalhau calculando um dia de molho em água  para cada centímetro de espessura que a posta tiver. A água precisa ser trocada várias vezes ou, compre postas dessalgadas.
2. Corte as postas ao meio e retire  a espinha central. Com a ajuda de uma pinça retire os espinhos menores.
3. Corte a cebola, fatie os pimentões e descasque os dentes de alho.
4. Lave e esterilize o pote.
5. Adicione  camadas dos ingredientes de forma a intercalar cores e formas.
6. Adicione o azeite até a borda do pote.
7. Com o auxílio de uma colher, retire todas as bolhas de ar que puder.
8. Tampe o pote, enrole em uma toalha e coloque em uma panela com água até 2/3 do pote.
9. Leve para cozinhar por 2 horas. Na receita original da diva Neka Menna  Barreto o pote era cozido na panela de pressão fechada por 45 minutos. Como tenho medo de panela de pressão preferi não arriscar.
10. Assim que esfriar, retire da panela e deixe na geladeira por, pelo menos 1 dia. Você pode guardar por uma semana, ou um mês… Por um ano? Não sei, nunca consegui passar de 3 dias sem abrir. 
Cozinhe para quem você ama, se puder fique em casa, mantenha o distanciamento social e use máscara.
.
.
#cosiblog #cozinhasincera #páscoa2021 #bacalhau #bacalhauconfitado #confitdebacalhau #comofazer #bacalhaunoazeite #almocodepascoa #domingodepascoa
Ovos Recheados Cozimento: Essa é a parte mais i Ovos Recheados

Cozimento:
 Essa é a parte mais importante dessa receita.
Os ovos devem estar perfeitamente cozidos e jamais meio esverdeados como se vê por aí por terem cozinhado demais.
Vejamos:
1. Use ovos em temperatura ambiente.
2. Coloque água para ferver em uma panela o suficiente para que os ovos fiquem submersos e ainda haja 2 cm, mais ou menos, por cima deles.
3. Quando a água ferver, baixe o fogo e coloque delicadamente cada ovo na água com o auxílio de uma colher grande.
4. Volte a subir o fogo e deixe cozinhar por 14 minutos. Isso, 14, nem mais, nem menos.
5. Enquanto isso encha uma tigela com água e gelo.
6. Após os 14 minutos, retire cuidadosamente os ovos e mergulhe-os na água gelada.
7. Descasque cuidadosamente.
Agora vejamos a receita:
INGREDIENTES:
* 6 ovos
* 3 colheres de sopa de maionese
* 1 colher de sopa de mostarda 
* 1 colher de chá de suco de limão ou vinagre de maçã 
* Sal e pimenta a gosto
* Opcional 1: 1 colher de sopa de azeitonas pretas bem picadas e espremidas 
* Opcional 2: 1 colher de sopa de queijo gorgonzola esmigalhado 
PREPARO:
1. Corte os ovos ao meio no sentido do comprimento.
2. Retire cuidadosamente as gemas e coloque em uma tigela.
3. Esmague as gemas com um garfo, misture a maionese, pimenta, mostarda e suco de limão. Misture até que tudo isso vire um creme.
4. Adicione metade desse creme ao purê de azeitonas e a outra metade ao gorgonzola.
5. Misture bem e, com o auxílio de uma colher pequena, recheie a cavidade de cada ovo.
6. Teremos assim 6 metades de ovos recheados com azeitonas e 6 com gorgonzola.
7. Enfeite com ervas frescas ou moa pimenta do reino por cima na hora ou polvilhe páprica picante.
#cosiblog #cozinhasincera #páscoa2021 #ovosrecheados #ovosdepascoa #receitasrapidas #domingodepascoa #almocodepascoa #brunchathome
Molho de Maionese!❤️ Vocês votaram 🗳na enq Molho de Maionese!❤️
Vocês votaram 🗳na enquete sobre os  Molhos Clássicos da Culinária Francesa 🇫🇷e, conforme o prometido, aqui está a receita. 
Ingredientes:
* 1 gema de ovo cozida.
* 1 gema de ovo crua.
* 250ml de óleo vegetal de boa qualidade.
* Suco de 1 limão.
* 1 colher de chá de mostarda
* Sal e pimenta a gosto
Preparo:
1. Amasse com um garfo em um prato fundo a gema cozida até reduzi-la o máximo possível.
2. Adicione a gema crua e misture bem.
3. Coloque o óleo aos poucos (se vc adicionar muito de uma vez... a maionese talha!) e misture bem com o garfo em movimentos circulares.
4. Quando o molho engrossar bem, (ver o vídeo), adicione o suco de 1/2 limão.
5. Continue mexendo e adicionando o óleo.
6. Quando estiver quase no final, coloque condimentos de sua preferência. Mostarda, Molho Inglês, Páprica, Mel…
7. Termine com a última adição de óleo e leve para gelar.
8. Deve ser usada no máximo em 2 dias.
9. P.S : Mantenha todos o utensílios impecavelmente limpos, certifique-se de usar ovos frescos e de boa procedência e mantenha a salada e o molho sempre em refrigeração.
Por que fazer maionese em casa?🤨
Porque você controla a qualidade dos ingredientes e pode adicionar opcionais que darão a esse molho toques pessoais que serão uma marca da sua comida.
Na saída de batata, no hambúrguer, na batata frita... em tudo que sua imagino quiser.
Cozinhe para quem você ama e, se puder, fique em casa.
Isolamento social salva vidas.
.
.
#cosiblog #cozinhasincera #molho #molhoscaseiros #maionesecaseira #maioneseartesanal #feitoemcasaémaisgostoso #receitasimplesefacil #receitadodia
Massa de pizza sem glúten, sem lactose, low carb, Massa de pizza sem glúten, sem lactose, low carb, paleo e sem couve-flor? 🧐
Sim, é uma definição curiosa, principalmente a parte “sem couve-flor”.
Por que eu fiz questão de deixar isso claro?
Porque a maioria das receitas de massa de pizza sem glúten que aparecem quando pesquisamos leva couve-flor na composição e elas são descritas como fáceis de fazer.
Não são fáceis de fazer e o resultado pode ser desanimador.

Lavar, picar, triturar, escaldar, escorre e espremer a couve-flor… como tudo isso pode ser rápido e fácil?
Então aqui está uma massa fácil de fazer e que atende a todos os requisitos acima.
Podemos chamar de massa pizza?
Sinceramente, não.
Mas se vc precisa, ou quer, uma dieta sem glúten e hiper protéica, essa vai lhe agradar pela facilidade e sabor.
Ingredientes:
* 8 claras em temperatura ambiente
* 1/4 de xícara de farinha de coco, ou arroz, peneirada
* 1 colher de chá de fermento de bolo
* Opcionais: sal, pimenta do reino, pimenta calabresa, ervas finas..
Preparo:
1. Bata as claras até espumarem e ficarem opacas (veja o vídeo).
2. Adicione a farinha temperada e o fermento.
3. Envolva delicadamente.
4. Unte com azeite uma frigideira pequena antiaderente.
5. Coloque uma concha da massa e leve ao fogo brando até que pequenas bolhas se formem e estourem na superfície.
6. Vire e cozinhe o outro lado.
7. Cubra com um bom molho de tomate e adicione sua cobertura favorita de pizza.
8. A massa pode ser congelada e é uma ótima opção para o lanche e o café da manhã.
.
.
#cosiblog #cozinhasincera #massasepizzas #pizzapaleo #pizzaproteica #pizzaglutenfree #pizzalowcarb #dietalowcarbsaudavel #dietapaleolitica #farinhadecoco #comidalowcarbo #dietaproteica #claradeovo
Masoor Dahl, Dal de lentilha vermelha. Ingredient Masoor Dahl, Dal de lentilha vermelha.

Ingredientes
* 2 xícaras de lentilhas vermelhas. Não tem? Use a que estiver a sua disposição separadas e bem enxaguadas
* Mais ou menos 5 xícaras de água. Adicione mais se necessário.
* 1 colher de sopa de óleo de coco ou outro de sabor neutro 
* 1 cebola grande, finamente cortada
* 6 dentes de alho picados
* 1 colher de sopa de gengibre ralado
* 2 pimentas verdes picadas (tipo jalapeño) se preferir deixe sem 
* 1 colher de sopa de curry em pó
* 1 colher de chá de semente de mostarda inteira
* 1 colher de chá de coentro moído
* 1/2 colher de chá de cominho moído
Use as especiarias que gostar se você está cozinhando para sua família.
* 1 1/2 colher de chá de sal, mais a gosto
* 1 1/2 xícara de tomates frescos picados
* Eu coloquei cubos de batata doce, mas é opcional, assim como você pode colocar abóbora também.
* 200ml de leite de coco 
* 1 xícara de iogurte integral 
* Coentro fresco para enfeitar
arroz basmati, para servir

Instruções
1. Aqueça uma frigideira grande ou panela de fundo grosso em fogo médio e adicione o azeite e a cebola, o alho, o gengibre  e uma pitada de sal. 
3. Frite até ficar macio, cerca de 5 minutos.
4. Adicione os temperos: curry em pó, mostarda, coentro e cominho, junto com o sal. 
5. Mexa para combinar e cozinhe por cerca de 60 segundos, em seguida, adicione os tomates e a lentilha.
6. Coloque 4 xícaras de água quente e reserve o restante para usar se necessário.
7. Cozinhe por cerca de 30 a 40 minutos, dependendo de quão novas são as lentilhas, até obter um ensopado cremoso e as lentilhas bem cozidas. Mexa sempre. Se for colocar batata doce ou abóbora, adicione 5 minutos após colocar as lentilhas.
8. Coloque o leite de coco, misture e deixe cozinhar por mais 2 minutos
9. O iogurte é opcional mas ajuda a suavizar a picância.
10. Sirva quente com coentro fresco acompanhado de arroz branco.
 11. Outro método para fazer Dal é refogar as especiarias em óleo e adicionar ao prato já pronto. O sabor fica mais intenso criando camadas de sabor.

#cosiblog #cozinhasincera #comidaindiana #dal #dahl #masoordal #lentilha #receitapratica #receitas_boa #receitavegetariana #lentilhavermelha
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